Agência Brasil

Quase metade dos brasileiros que buscam por empréstimos no Brasil (48%) têm o objetivo de quitar dívidas com os recursos obtidos. A grana extra também é procurada para a abertura de novos negócios (17%) e reforma da casa (10%).

Informações do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) apontam que aproximadamente 62,6 milhões de brasileiros terminaram 2018 com as contas no vermelho. Estudo realizado pela unidade de pesquisas do IQ, startup do grupo Red Ventures, revela qual é o público que mais procura essa saída para reequilibrar as finanças. Com base nas simulações realizadas na ferramenta IQ Empréstimos, que permite ao usuário encontrar, de forma ágil e segura, a melhor alternativa com base nas suas informações pessoais, 47% das buscas foram feitas por assalariados; 34% por autônomos; 8% por funcionários públicos; 7% por aposentados e 3% por desempregados. O levantamento foi realizado com base nas respostas de 270 mil pessoas, entre maio de 2017 e novembro deste ano.

Os dados da pesquisa, que foram apresentados a partir de informações de 270 mil pessoas que buscaram linhas de crédito entre maio de 2017 e novembro de 2018, mostra ainda que 47% das procuras foram feitas por assalariados, 34% por autônomos, 8% por funcionários públicos, 7% por aposentados e 3% por desempregados.

Cartão tira o sono

De acordo com um outro levantamento realizado pelo aplicativo Guiabolso, a fatura do cartão de crédito é a conta que mais tira o sono dos brasileiros. O débito foi citado por 45,5% dos entrevistados pelo estudo. Cálculos apontam que os usuários da plataforma desembolsam, em média, R$ 2.661 mensalmente com as faturas.

Em seguida, aparecem as pessoas que mencionam o aluguel e financiamento (14,2%) como a conta que mais causa preocupação no dia a dia. Há ainda quem tenha dores de cabeça causadas pelos pagamentos do IPVA (12,7%), gastos escolares (8,9%), contas de água e luz (3,8%), IPTU (2,7%) e boletos de telecomunicações (2,1%).

Questionados sobre o que motivava o temor pelas contas citadas, mais da metade dos entrevistados (52,3%) culpou o alto valor do boleto. Outros 21,2% afirmaram que a dor de cabeça é causada por ser um gasto recorrente, e 10,8% disseram “nunca” saber quanto vão pagar.