Uma pesquisa do SPC Brasil e CNDL, mostra que as pessoas que moram sozinhas não fazem o controle efetivo de seus gastos e atualmente estão com a conta bancária no vermelho, com dívida média de R$ 1.500. Segundo a pesquisa, 66% destas pessoas não fazem controle dos gastos e 25% estão endividadas.

Sainda segundo a pesquisa, grande parte dos que não fazem o controle de seus gastos atribuem isto à falta de importância que dão ao controle do orçamento e falta de hábito e disciplina para fazer o controle, ou seja, a falta de educação financeira.

Um terço das pessoas na pesquisa reconheceram que morar sozinho contribui para que extrapolassem o orçamento alguns meses. Quase metade afirmou que isso acontece por não ter ninguém para dividir as contas.

Ainda segundo a pesquisa, a grande maioria não se planejou financeiramente para viver sozinha. Para evitar o endividamento e a dificuldade para organizar o orçamento mensal, é válido traçar um planejamento antecipado.

Dica — Para evitar essa situação, o Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br), Reinaldo Domingos, aponta que o primeiro passo é fazer um diagnóstico.

Faça um bom diagnóstico financeiro para saber para onde vai cada centavo do seu dinheiro exatamente. Dessa forma pode reduzir ou eliminar gastos, não apenas para não entrar no vermelho, mas especialmente para conquistar sonhos no curto, médio e longo prazo, escreveu em material divulgado para a imprensa.

Preveja todos os gastos: aluguel/prestação do imóvel, energia elétrica, água, gás, internet, TV à cabo, mobília, alimentação, transporte e o custo de vida da região. É importante criar uma reserva financeira para que consiga manter estas despesas caso perca sua fonte de renda por pelo menos 12 meses.

O que eles disseram

– Não fazem um controle
efetivo de seus gastos 66%

– Estão atualmente no vermelho 25%

– Não dão importância ao controle
do orçamento 33%

– Falta de hábito e disciplina 27%

– Morar sozinho contribui
para essa situação 34%

– Não ter com quem dividir despesas 49%

– Não se planejou para viver sozinho 79%