RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O Morumbi receberá a abertura da Copa América que será disputada no Brasil no próximo ano. O estádio do São Paulo foi aprovado nesta segunda (17) pelos executivos da Conmebol, que se reuniram em La Paz para definir as arenas envolvidas no evento.

No próximo mês, dirigentes do São Paulo vão assinar o contrato com os organizadores do torneio.

Depois do final do Campeonato Brasileiro, o estádio deverá ser fechado para se adequar a uma série de exigências da entidade continental.

O clube terá que reformar os vestiários, construir um novo túnel para os jogadores dos dois times entrarem em campo juntos, além de ampliar a área de entrevistas.

Presidente eleito da CBF e CEO da Copa América, Rogério Caboclo é um dos responsáveis pela inclusão do estádio no torneio. Ele é conselheiro do São Paulo.

O Morumbi ficou de fora da Copa de 2014 porque a diretoria tricolor se recusou a arcar com uma obra milionária. O valor da empreitada da Copa América, que será bancada pelo clube, é mantido em sigilo.

Outros dois estádios que estiveram fora do Mundial de 2014 também vão participar do evento do próximo ano.

O Allianz Parque e a Arena do Grêmio também integrarão o calendário do evento. O Palmeiras também precisará fazer obras para cumprir algumas normas da entidade continental.

Palco da abertura da Copa, o Itaquerão está fora do torneio. A diretoria do Corinthians anunciou a desistência no mês passado. O clube acredita que a realização da Copa América no estádio não seria vantajosa.

A Copa América será disputada em outras quatro cidades -Rio, Salvador, Porto Alegre e Belo Horizonte.

O Maracanã também foi aprovado na segunda para receber a final.

Os cariocas querem realizar mais uma partida do evento para evitar não sediar um jogo da seleção, como aconteceu na Copa.

Na época, o Brasil foi eliminado na semifinal e ficou de fora da partida decisiva marcada para o Rio.

As partidas das semifinais serão disputadas em Porto Alegre e em Belo Horizonte.

 

A competição será disputada por 12 seleções. Além das dez equipes do continente, o Japão e o Qatar, que sediará a próxima Copa, vão participar como convidados.

 

O torneio será decisivo para o técnico Tite. Se a seleção amargar um novo fracasso, o treinador dificilmente permanecerá no cargo.

 

Tite assumiu o cargo em 2016, quando Dunga perdeu o cargo após a eliminação da seleção na Copa América.