EDUARDO SILVA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Na avenida Marechal Tito, principal via do Itaim Paulista, na cidade de São Paulo, motoristas chegam a esperar 40 minutos antes de conseguir abastecer nesta sexta-feira (25), no quinto dia de greve dos caminhoneiros em todo o país.

Em um posto Ale, a longa fila se estende até o viaduto da China, o que causa congestionamento.

“Só temos mais mil litros de gasolina disponível, que deve se esgotar nos próximos trinta minutos”, comenta a frentista-caixa Teresa Cristina, 30.

Seu colega Caio Novais, 30, conta que o movimento foi mais intenso na quinta-feira (24). “Durante a noite, a fila estava bem maior do que agora. Mas hoje os outros postos da região estão fechados, então as pessoas correm para cá”, diz.

Na mesma avenida, um posto Shell está fechado desde a quinta. “O combustível acabou por volta das 15h. Ainda estamos sem previsão de quando voltaremos a abastecer”, comenta o frentista Ednaldo Souza, 40.

O posto, que é um dos mais movimentados da região, tinha a gasolina comum à venda no valor de R$ 4,29 e o etanol comum a R$ 2,79 o litro.