Billy Boss/Câmara dos Deputados – Francischini: MPE questiona jantar no Madalosso

O Ministério Público Eleitoral no Paraná protocolou hoje uma representação contra o deputado estadual eleito Fernando Francischini (PSL, pedindo a cassação de seu diploma por captação e gasto ilícito de recursos durante sua campanha. O MPE também entrou com seis Ações de Impugnação de Mandado Eletivo (AIME) contra coligações e partidos acusados de lançar candidatos “fantasmas” para driblar e fraudar a exigência de uma cota de 30% de candidaturas do sexo feminino.

As ações foram protocoladas contra as coligações “Endireita Paraná” (PSL, PTC e PATRI) que concorria aos cargos de deputado estadual; “Endireita Brasil” (PSL, PTC e PATRI) para os cargos de deputado federal; “Unidos Pelo Paraná” (PRTB e PRP) para os cargos de deputados federais; e os partidos Podemos, nos cargos para deputados estaduais; PV, para vagas a deputados estaduais; e o PT para cargos de deputados federais.

Em relação a Francischini, o MPE alega que ao julgar as contas de campanha do deputado, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) teria constatou “graves irregularidades”, se posicionando pela desaprovação das contas do deputado eleito. Entre elas estaria a existência de gastos de campanha não quitados, incluindo um jantar promovido no restaurante Irmãos Madalosso, no valor de valor de R$ 74.290,00. Segundo o MPE, a lei eleitoral proíbe a “produção ou patrocínio eventos promocionais de candidatura”, por considerar que isso poderia representar compra de votos. “Desta forma, a estratégia de livre distribuição de alimentos e bebidas como forma de arregimentar eleitores para participação em comícios mostra-se ilícita”, diz a promotoria.

A reportagem do Bem Paraná entrou em contato com a assessoria do deputado Felipe Francischini, que ficou de encaminhar nota com o posicionamento do parlamentar sobre a ação do MPE. 

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