Geraldo Bubniak

As regras do futebol vão mudar, ao menos de leve. Neste sábado (2), após encontro na Escócia, a International Board definiu algumas alterações, que passam a valer a partir de 1º de junho. A Copa América, que começa em 14 de junho, já estará dentro das novas normas. E o Brasileirão, que começa em maio, terá que mudar durante o andamento da competição.

Nenhuma das mudanças é muito radical. A maioria delas é apenas de detalhamentos em relação ao que já acontecia.

As mudanças:

Mão na bola do time que está atacando – A partir de junho, gols marcados diretamente com a mão – ou oportunidades de gol criadas depois de ganhar a posse da bola com a mão – não serão mais permitidas, mesmo que o toque não tenha sido intencional. Isso independe da interpretação do árbitro – para o time que está defendendo, valerá a interpretação do árbitro se o toque foi ou não intencional.

Goleiro em pênaltis – Os goleiros poderão ficar com apenas um dos pés sobre a linha na hora da cobrança de pênalti. Antes, eles tinham que ficar com os dois pés na linha do gol na hora do chute – embora muitos árbitros façam vistas grossas para isso.

Barreira na falta – O jogador do time que tem uma falta a favor deverá ficar a um metro da barreira defensiva. Não pode mais ficar se empurrando com os componentes da barreira.

Substituições – A saída do jogador a ser substituído passa a acontecer na linha mais próxima, seja lateral ou de fundo. O jogador não precisa mais vir para o meio-de-campo para sair. A ideia é diminuir o tempo das substituições, principalmente aquelas feitas com o objetivo de retardar o tempo.

Bola que toca no árbitro – Se a bola tocar no árbitro durante a partida, ele mesmo deve dar bola ao chão. Antes, o árbitro – que é um corpo neutro na partida – tinha que deixar o jogo correr.

Tiro de meta – No tiro de meta, a bola não precisa mais sair da área para ser considerada em jogo. Assim que ela é tocada, estará em jogo. Antes, era preciso que a bola deixasse a área.

Cartões para a comissão técnica – Treinadores e membros da equipe poderão levar cartão amarelo e vermelho, bem como os jogadores no banco de reservas. Até então, a expulsão, quando ocorria, era feita verbalmente.