Rostislav Uzunov no Pexels – O mito da fênix reporta a uma ave que ao sentir que a morte se aproximava

O mito da fênix, nascido no Egito antigo, reporta a uma ave que seria uma espécie de cegonha com asas douradas e ao sentir que a morte se aproximava, fazia um ninho com ervas aromáticas e incenso, quando aguardava ser queimada pelos raios solares. Dessa forma, a crença era de que ressurgia das cinzas como símbolo de renascimento. Esse é um resumo sobre essa história mitológica, que a partir de casa cultura toma versão própria, mas em comum a essência de retornar depois de um ciclo. 

Os nossos ciclos podem ter a universalidade das décadas, mas há também os tempos particulares. O ditado que a “vida começa depois dos 40”, talvez seja uma tentativa romântica de colocar a maturidade como mola-mestra dessa fase, cheia de desafios ao enxergar a linha tênue que divide o último sopro da juventude, rumo à jornada do envelhecimento.

O checklist “falhou” – Para derrubar o mito de que a “vida começa…”, a fênix aparece com outra conotação. Os 40 costumam ser a derrubada de nossos muros emocionais e se reconstruir nem sempre é tão fluido como o folclore sugere.

A esteticista e cosmetóloga Gisele Pizzato, com quase 50, enfrentou uma separação complicada, que não apenas diluiu seu casamento, mas uma sociedade de uma empresa de dermocosméticos promissora, distanciamento dos filhos e muita pressão de um ex-companheiro que não admitia e tampouco facilitava o processo. “Foram tempos difíceis, sonhos desmoronando e muito falatório. Tive que retornar para a casa de meus pais, nem sempre compreendida e com meus filhos longe da minha convivência. Julgamos demais por coisas que supomos acreditar que são verdadeiras. As pessoas têm seus desafios além da tela e nem todas conseguem superar. Fui acolhida por pessoas de uma igreja, mas foi a fé em Deus que me deu a força. A terapia foi fundamental e aos poucos fui direcionando minha vida. Eu me reinventei depois dos 40 anos, com uma nova profissão, trabalhando sempre com o princípio de elevar a autoestima das mulheres, através da beleza natural pelos procedimentos estéticos que trabalho”, explicou Gisele.

Essa foi a terceira história da série #vivaavida, uma jornada do #setembroamarelo promovida pelo meu perfil do Instagram @ronisevilela, a fim de trazer inspiração para todas as pessoas que passam por momentos de dificuldades e nem sempre conseguem superar. Todas as personagens convidadas para esses relatos, também feitos em live às terças, abriram sua intimidade publicamente para demonstrar que a vida é uma opção!

*Ronise Vilela é criativa de Comunicação Afetiva, Jornalista, Escritora e Psicanalista Integrativa.

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