SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, encaminhou neste domingo (16) dois ofícios ao Equador em favor da jornalista brasileira Manuela Lavinas Picq.
Ela foi detida em Quito, na última quinta (13), durante uma manifestação contra o presidente Rafael Correa. Seu visto de permanência no país foi cassado e ela aguarda uma audiência para decidir sobre sua deportação.
Um dos ofícios foi dirigido ao presidente do Colégio de Advogados de Pichincha, José Alomía Rodriguèz; o outro, ao embaixador Fernando Simas Magalhães, da Embaixada do Brasil em Quito.
Nos textos, Coêlho afirma que a jornalista franco-brasileira “foi presa de forma arbitrária e exposta a tratamentos que constituem violações dos direitos humanos, bem como a desobservância aos direitos fundamentais à ampla defesa e ao acesso aos seus advogados”.
Coêlho também pede que “medidas cabíveis sejam tomadas, com a urgência possível, em auxílio à cidadã brasileira”.