Valquir Aureliano – Pachequinho

O técnico do Coritiba, Pachequinho, explicou após a derrota para o Botafogo as mudanças que fez na escalação inicial – no total, foram seis alterações em relação ao último jogo. E também falou sobre a polêmica saída do meia Giovanni Augusto, substituído aos 23 do segundo tempo. “A saída do Giovanni foi muito em cima das mudanças do Botafogo, que estava tirando volante e colocando um meia. Teríamos dificuldades nessa marcação mais próxima. O Giovanni é um meia de criação e se desgasta muito nos jogos. A entrada do Mattheus Oliveira foi para compensar essa marcação por dentro. O Caio e o Honda vinham tendo mais liberdade no jogo. A ideia era ganhar mais marcação por dentro”, argumentou.

Sobre a escalação inicial, Pachequinho explicou sua proposta de jogo. “A ideia é que fosse um time equilibrado. A ideia era dar mais intensidade, mais pegada. No primeiro tempo, tivemos um domínio, um controle muito grande sobre o adversário. Tivemos oportunidades para criar por dentro”, comentou.

Pachequinho também foi perguntado sobre sua situação no clube, que pode mudar após as eleições do dia 29. “Será como foi essa semana que passou. Vou continuar o trabalho e pensar no Atlético-MG (próximo adversário)”, respondeu.

Em relação à luta contra o rebaixamento, o interino afirmou que é preciso lutar até o fim. “Não podemos desistir jamais. Temos que melhorar. Enquanto houver chances, não vou desistir”, declarou.

Perguntado sobre a cobrança de pênalti de Sabino, Pachequinho destacou o desempenho do jogador nos treinos. “Sabino e Robson são os responsáveis por bater os pênaltis. O Sabino tem aproveitamento quase de 100% nos treinos no dia a dia. E em outras oportunidades ele fez. Hoje ele se sentiu à vontade no jogo para cobrar”, explicou.