Chrisitan Koch/Nasa

A Organização das Nações Unidas (ONU) emitiu um alerta na última quinta-feira, 7 de maio, a respeito do impacto da pandemia na coleta de informações sobre fenômenos meteorológicos, como furacões e tempestades. Com a diminuição do tráfego aéreo causada pelo coronavírus, desde o início da pandemia, o número de medições feitas por aeronaves comerciais diminuiu em média entre 75% e 80% e até 90%, em algumas regiões do globo, a exemplo dos trópicos e hemisfério sul.

“Quando a temporada de furacões no Atlântico chegar, a pandemia da Covid-19 representará um desafio adicional”, declarou Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Meterológica Mundial (OMM), citado em comunicado. “Por isso, é essencial que os governos prestem atenção às suas capacidades nacionais de alerte precoce e observação meteorológica”, destacou o chefe desta organização da ONU.

Os serviços e produtos meteorológicos que os países oferecem a seus cidadãos são baseados no Sistema de Observação Global da OMM. Este sistema coleta informações por meio de 30 satélites meteorológicos, 200 satélites de pesquisa, mais de 10. 000 estações meteorológicas de superfície, 1.000 estações aerológicas (em altitude) e 7.000 navios.

A eles se somam mais de 3.000 aeronaves comerciais que medem os principais parâmetros da atmosfera, terras emergentes e a superfície dos oceanos.