O Paraná teve o melhor desempenho da região Sul e nono do País na criação de empregos com carteira assinada no mês de julho. O Estado teve um saldo de 1.800 novos postos de trabalho. Santa Catarina criou 1.344 postos de trabalho e o Rio Grande do Sul registrou perdeu 3.644 postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.

Os dados, divulgados nesta quarta-feira (21), apontam para uma alta de 0,07% em relação a junho, o que coloca o Paraná na terceira posição na geração de empregos, com 86.635 carteiras assinadas, atrás apenas de São Paulo (309.666) e Minas Gerais (144.366). No mesmo período, Santa Catarina gerou 66.371 novos postos de trabalho e o Rio Grande do Sul,76.978. 

O secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli, afirma que a economia do País perdeu fôlego prejudicando a criação de empregos em julho, mas ainda assim o Paraná mostrou números positivos no mês e no semestre. Diante do cenário internacional e do desempenho do mercado de trabalho brasileiro, a economia paranaense continua dando sinais de vitalidade e de capacidade de respostas na geração de empregos no comparativo com os demais estados brasileiros e, especialmente, na região Sul, analisou Romanelli. 

JULHO – Os setores que mais geraram empregos no Paraná em julho foram os de Serviços, com 2.863 postos, e Comércio, com 942 vagas, seguidos da Agropecuária, com 240 postos. A Construção Civil e Indústria de transformação foram responsáveis pelos maiores saldos negativos (-1.210 e -1.073, respectivamente). 

Os municípios que mais criaram postos de trabalho no mês de julho foram Porecatu, com a geração de 925 vagas; Paranavaí, com 440 novas vagas; Londrina, com 392 postos de trabalho; São José dos Pinhais, com 362 vagas; Campo Largo; com 361 vagas; e Foz do Iguaçu, com 298 novos postos de trabalho. 

BRASIL – O mercado de trabalho brasileiro gerou 41.463 postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho, segundo dados do Caged. O resultado mostra um crescimento de 0,10% em relação ao mês anterior e o emprego formal vem mantendo sua trajetória de crescimento de emprego. 

O desempenho é resultado da geração de 1.781.308 admissões e 1.739.845 desligamentos no mês de julho, os maiores para o período. No acumulado do ano, ocorreu expansão de 2,29% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 907.214 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, o aumento foi 918.193 postos, elevação de 2,32%. 

Entre os oito setores de atividade, seis aumentaram o nível de emprego, sendo a agricultura que obteve a maior taxa de crescimento, com 18.133 novas vagas (1,08%), seguida do setor de serviços com 11.234 postos (0,07%), e da indústria da transformação, com 7.154 postos (+0,09%). 

A construção civil com 4.899 (0,15%), o comércio com 1.545 (0,02%) e a administração pública com 55 postos (0,01%) também apresentaram desempenho positivo.