Marcelo Camargo-ABr – Vacinação éum dos componentes da recuperação

A taxa de desemprego no Paraná caiu para 6,1% no segundo trimestre de 2022, 0,7 pontos percentuais a menos do que no primeiro trimestre, de 6,8%. É a sexta menor do País e 3,1 pontos percentuais menor do que o indicador nacional, que está em 9,3%. Com esse indicador, o Estado se aproxima cada vez mais do chamado pleno emprego ou taxa de desemprego natural, quando toda a população economicamente ativa está encaixada no mercado de trabalho (esse indicador é entre 4% e 6%).
Essa também é a menor taxa de desemprego desde o último trimestre de 2015 – na ocasião, 5,9%. Desde então esse indicador oscilou entre 8% e 10% e desde o quarto trimestre de 2020 há um ritmo consistente de queda com a retomada das atividades econômicas com a vacinação contra a Covid-19, saindo de 10,1% para 7% no último trimestre de 2021, e agora chegando em 6,1%. No comparativo com o segundo trimestre de 2021, a redução foi de 2,9 pontos percentuais – era de 9%.
Taxa de informalidade — Apesar do bom resultado no Paraná, no Brasil a taxa de informalidade ficou em 40% da população ocupada, com 39,3 milhões de pessoas. Houve aumento em números absolutos na comparação trimestral (38,2 milhões) e na anual (35,7 milhões), mas estabilidade na análise percentual, devido à expansão da população ocupada.
Os trabalhadores por conta própria são 26,2% da população ocupada do país e a taxa composta de subutilização da força de trabalho foi de 21,2%.
Entre as pessoas desocupadas, 42,5% estão procurando trabalho entre um mês a menos de um ano e 29,5% procuram por dois anos ou mais. O país tem 4,3 milhões de pessoas desalentadas.