Houve um grande aumento de infestação de Aedes em Paranaguá. Um estudo desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, constatou a presença do mosquito trasmissor da dengue, zika e chikungunya em 58% das 331 armadilhas instaladas entre os dias sete e 11 de dezembro em todo o município.

Como medida para auxiliar no combate ao vetor, o Estado, por meio da 1ª Regional de Saúde, iniciou na segunda-feira passada (11) a aplicação do fumacê em todo o território do município. O fumacê tem como definição: “veículo dotado de aparelho que lança no ar fumaça de substância que mata mosquitos, especialmente o da dengue”.

O estudo que detectou a emergência no município de Paranaguá, também conta com o apoio do Laboratório de Morfologia e Fisiologia de Culicidade e Chironomidae (Lamfic), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (Capes) e Ministério da Saúde.

Começou a ser realizado em junho de 2017 com instalação mensal de armadilhas. Antes, essas armadilhas indicavam a presença de 30 ou 40 ovos, sendo que agora passaram a ter 100, 200, as vezes, superando até mesmo 500 ovos. 

Outros municípios 

Mais 19 municípios apresentam alta infestação. São eles: Jacarezinho, Capanema, Nova Aurora, Douradina, Santa Helena, São José das Palmeiras, Guaíra, Amaporã, Lupionópolis, Dois Vizinhos, São Miguel do Iguaçu, Cidade Gaúcha, Londrina, Borrazópolis, Grandes Rios, Campo Mourão, Mamborê, Diamante d’Oeste e Maripá.

A pesquisa foi realizada pelo Levantamento Rápido de Índice por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento do Índice de Aedes (LIA), em 380 municípios do Estado.

O município de Jacarezinho, no norte pioneiro do Estado, organizou na última semana um grande mutirão de limpeza.