O presidente do Coritiba, Samir Namur, explicou como funcionou a escolha de treinadores no clube desde o início de 2018. O dirigente revelou que G5 (grupo formado pelo presidente e os quatro vices) decidiu contratar os três primeiros técnicos da gestão Samir Namur, iniciada no ano passado. Agora, em 2019, o nome de Umberto Louzer foi definido pelo diretor de futebol, Rodrigo Pastana.
“Desde o início da gestão sempre foi apresentado o conceito de profissionalização do departamento de futebol, especialmente valorizando a figura do diretor de futebol nas tomadas de decisões importantes, como formação do elenco e escoha da comissa técnica”, explicou Samir Namur, em entrevista coletiva na última segunda-feira, para apresentação de Umberto Louzer.
“Todavia, como nós temos uma diretoria muito presente, tanto na minha figura como na dos quatro vices, essas decisões principais sempre foram muito debatidas e decididas em conjunto. No ano passado, posso relatar pra vocês, a posição, a opinião do diretor de futebol em alguns momentos importou até menos que a escolha da diretoria. Foi assim com a escolha do Sandro (Forner), do Eduardo (Baptista) e depois do Tcheco. Vieram muito de posições e até de imposições da diretoria. De certa forma até acatadas pelo diretor de futebol. E o resultado todos viram que não foi o esperado”, argumentou o dirigente.
Samir explicou que Pastana teve autonomia para contratar jogadores em 2019. E que, por coerência, ele também deveria indicar um treinador com o perfil desse elenco. “Ainda que a decisão sobre o Umberto tenha sido amplamente debatida, ela foi uma decisão e uma escolha que foi dada total autonomia ao Pastana para decidir. Claro que ele nos apresentou o nome e justificou. Foi uma decisão muito dele e que nós entendemos por bem que deveríamos acatar. A formação do nosso elenco é competência exclusiva dele. Entendemos que nada mais coerente que essa escolha fosse tomada por ele”, completou.
