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A pavimentação de 5,8 quilômetros da estrada Nova Tirol, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, tem finalização prevista até fim deste semestre. Os investimentos somam cerca de R$ 3,8 milhões – R$ 1,85 milhão viabilizado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, R$ 1,8 milhão da Sanepar e R$ 215 mil da Prefeitura Municipal de Piraquara.

Representantes dos órgãos envolvidos vistoriaram a obra. De acordo com o engenheiro agrônomo do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável (Deagro/Seab), Mauro Wosniacki, mesmo com uma produção agrícola concentrada em pequenas propriedades, os agricultores familiares serão beneficiados com melhor infraestrutura, o que atende os objetivos do projeto.

Além disso, a expectativa é promover o turismo e o desenvolvimento sustentável da região, melhorando a trafegabilidade e preservando os recursos naturais.

Wosniacki acrescenta que a obra atende às expectativas da comunidade. “Esse é o resultado de uma parceria que contempla o aspecto ambiental e também turístico, pois a região tem vários pontos importantes. Bimestralmente, estamos fazendo visitas de acompanhamento e fiscalização do convênio, e chegamos à conclusão de que os trabalhos estão coerentes, dentro do planejado e de boa qualidade”, diz.

A OBRA – A estrada está localizada na estrada de acesso ao reservatório de água de Piraquara I e II, que deve se tornar uma área de lazer com mais estrutura para a população. O assentamento de paralelepípedos segue até a igreja Nossa Senhora da Assunção, na área da Colônia Santa Maria do Novo Tirol, outro ponto de visitação que deve ser valorizado.

“Essa parceria buscar essa integração. Uma das solicitações da comunidade e da prefeitura era justamente a pavimentação da estrada. Em conjunto com outras ações, ela atender um anseio da população e também da Sanepar”, diz o coordenador de Reservatórios e Mananciais da empresa, Raul Marcon.

De acordo com a engenheira civil da prefeitura Shuelen Theodoro Martins, a mudança beneficia pequenos agricultores da região e a comunidade que precisa de acesso diário ao local. “A estrada não tinha nenhum tipo de pavimento, era terra, chão batido. Em alguns trechos era bem estreita e tinha muitas curvas, dificultando a passagem de dois carros”.

Ela explica que a pavimentação em paralelepípedo, com largura de sete metros em toda extensão, melhora muito o tráfego e a drenagem, dando também a caracterização de estrada rural.