A Advocacia-Geral da União (AGU) acionou ontem o Supremo Tribunal Federal (STF) para blindar o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em depoimento à CPI da Covid, garantir o direito ao silêncio e inclusive barrar qualquer possibilidade de prisão durante a fala aos senadores. O depoimento de Pazuello aos senadores, considerado crucial para os trabalhos da comissão está marcado para a próxima quarta-feira. Ao deixar o cargo, o general ligou sua demissão a um complô de políticos interessados em verba pública e “pixulé”.
Na avaliação de senadores, Pazuello sabe de escândalos que podem comprometer o governo. Ao entrar com um habeas corpus preventivo no STF, a AGU apontou risco de “constrangimentos” a Pazuello, no sentido de se “buscar uma confissão de culpa”, o que seria imprópria”.