SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Mais uma vez o muro de vidro que margeia a raia olímpica da USP amanheceu danificado. Ainda não se sabe o que causou o novo dano no painel.

É a terceira vez que o muro de vidro da USP, inaugurado no último dia 4, sofre depredação. A primeira foi registrada na última quarta-feira (18), e a segunda, dois dias depois.

O PROJETO

Inaugurado na última semana de João Doria (PSDB) na Prefeitura de São Paulo, o projeto inicial para substituir o muro de concreto da raia da USP previa gradis no lugar dos vidros. No entanto, após queixas de frequentadores de que a mudança geraria aumento de ruído e de poluição atmosférica na raia olímpica, surgiu a ideia da instalação dos painéis de vidro.

Os painéis são feitos de vidro temperado com espessura de 10 mm, com película de proteção, cerca de cinco vezes mais resistente do que um vidro comum. Junto aos 2,2 km de extensão do muro serão instaladas câmeras do projeto “City Câmeras” para vigilância da área.

De acordo com a prefeitura, o projeto de R$ 15 milhões será custeado por empresas parceiras e não envolve despesas por parte da prefeitura ou da USP. Quando a obra estiver finalizada, o muro de concreto que existe junto à Marginal Pinheiros será derrubado.

História

Construída em 1973 paralelamente à marginal, a raia olímpica é um conjunto esportivo destinado à prática do remo e da canoagem. Com 2.200 metros de extensão e cem metros de largura, foi usada em competições. Além de ser utilizada em regatas, costuma ser ponto de treinamento de atletas amadores.