Dia desses revirei meu guarda-roupas atrás de uma blusa de gola olímpica roubada do meu pai. Feita em lã pura verde-oliva, é de uma marca chamada Korrigan, que até os anos 1980 era considerada o suprassumo da elegância. Quem tem menos de 30 anos, provavelmente terá de recorrer a um glossário para entender do que se trata. Explico: tive em minhas mãos um exemplar vintage de uma turtleneck boyfriend incrível! Perfeitinha, essa malha balzaquiana me fez pensar em como é que uma roupa pode viver tanto.
Pois bem, a resposta é que pode, desde que tenha sido concebida com qualidade e vivido cercada de amor e cuidados. Estamos começando a perceber uma inversão na lógica de consumo, com importante crescimento das vendas de roupa de segunda-mão. O movimento confronta a dinâmica do fast fashion, dos modismos e das tendências, buscando um respiro para o bolso, o consumo mais sustentável e a verdadeira alma do estilo pessoal.
E não precisa se confinar num brechó se você não quiser – apesar de ser uma experiência surpreendente, assim como os bazares entre amigos –, o lance é prestar atenção na hora de comprar. De onde vem o que você compra? Quem fez a sua roupa? Do que ela é feita? Você precisa realmente dela? Ela combina com você? Vamos pensar nisso e iniciar nossa sessão de modaterapia! Para inspirar, fotos lindas de blusas de gola alta em produções para o frio!
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Sobreposição é uma das formas mais legais de ficar quentinha; Aqui a camisa básica vem sobre a blusa de gola alta e uma jaqueta por cima
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Animal print e blusa básica cinza = dupla cool e superurbana
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Experimente usar a turtleneck básica por baixo do vestido
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Brincar com as cores deixam o inverno menos sisudo. Provoque contrastes entre as peças
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Uma forma legal de atualizar o look é procurar uma peça com algum detalhe, como aqui as mangas bufantes
