Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (13) mostra que o comércio de Curitiba está otimista para as vendas de fim de ano de 2017. A expectativa é de alta nominal de 4% em comparação com período igual de 2016. O crescimento real será de 1,5%, descontada a inflação de 2,53% acumulada nos últimos 12 meses. A pesquisa é da ACP/Datacenso sobre as perspectivas do comércio curitibano com relação às vendas motivadas pelo Natal de 2017, com 200 comerciantes e 200 consumidores que responderam perguntas espontâneas e estimuladas entre os dias 6 e 8 desse mês. No ano passado houve queda nas vendas.As lembranças natalinas indicadas pelos consumidores dispostos a presentear até três pessoas (esposas,

esposos, filhos, netos, outros parentes e amigos) são roupas (58%), brinquedos tradicionais (33%) e calçados (18%), além das demais opções costumeiramente lembradas no Natal.

O consumidor pretende gastar R$ 85 por pessoa, ou seja, R$ 255 no total dos três presentes planejados. Em comparação com o Natal do ano passado, quando o gasto médio total registrado foi de R$ 234, o aumento desse ano está estimado em 9%, um indício seguro da retomada do ritmo de vendas pelo varejo.

Para os empresários ouvidos pelo Datacenso especificamente quanto à expectativa do movimento de vendas de 2017, cerca da metade, ou 47% admitiram vendas iguais as do ano passado, 35% esperam vender mais, 15% menos e 4% não souberam responder. Mais de um terço dos empresários pretendem contratar temporários.

Pagamento do 13º vai injetar R$ 3,2 bilhões na Capital

Até dezembro de 2017, estima-se que deverão ser injetados na economia de Curitiba cerca de R$ 3,2 bilhões em decorrência do pagamento do 13º salário. No final deste mês deve ser pago a primeira parcela do benefício. Estas é uma estimativa do Escritório Regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Paraná. No Paraná todo, contando os pagamentos a pensionistas, o 13º salário deve colocar mais de R$ 11 bilhões no mercado de final de ano.
Para o cálculo do impacto, o Dieese leva em conta dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ambos do Ministério do Trabalho. Em Curitiba serão beneficiados cerca de 877 mil trabalhadores na ativa, sem contar os pensionistas. O estudo do Dieese analisa a expectativa das 40 maiores cidades do Estado, o que dá um montante de mais de R$ 6,8 bilhões