O governador Ratinho Junior sancionou na última segunda-feira a lei que normatiza o reajuste do salário mínimo regional. A definição será pelo mesmo índice aplicado ao salário mínimo nacional para 2021, acrescido de 0,55%. Este percentual representa 50% do PIB de 2019. Dessa maneira, o Paraná garante aumento real a trabalhadores de diversas categorias profissionais.
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A lei é a etapa formal que antecede a definição do valor para quatro grandes grupos de empregados, que envolvem técnicos e professores com Ensino Médio, desenhistas, artistas de artes populares, atletas profissionais, trabalhadores de serviços administrativos, recepcionistas, operadores de telefonia e telemarketing, guias de turismo, garçons, porteiros, produtores agrícolas, montadores de máquinas, e vários outros. Os cálculos finais dos pisos dos grupos que compõem o piso regional serão definidos com base no índice de reajuste do salário mínimo nacional, que só deve ser confirmado em janeiro, quando o governo federal terá os dados consolidados da inflação de 2020.
Caixa
O deputado federal Gustavo Fruet (PDT) encaminhou, ontem, pedido de informações a Caixa Econômica Federal (CEF) sobre a possibilidade de fechamento do Teatro da Caixa em Curitiba.
Informações apuradas pela imprensa dão conta de que o espaço, que está fechado por causa da pandemia, pode encerrar definitivamente as atividades com a venda do prédio onde está localizado. O espaço conta com teatro de 125 lugares, duas galerias e um espaço para oficinas.
Tradição
“É um dos espaços dos mais tradicionais e importantes da capital e compõe conjunto cultural com o Teatro Guaíra, Reitoria e Capela Santa Maria, em 4 quarteirões”, argumenta o deputado. “Importante lembrar que a Caixa tem a conta da Prefeitura e responde, com o Banco do Brasil, pela maior movimentação financeira da cidade. Ou seja, se confirmado o fechamento do espaço cultural, demonstra pouco compromisso com essa história, com a cidade e com o futuro”, afirma Fruet.
Economia
A Comissão Executiva da Câmara Municipal de Curitiba apresentou, ontem, um balanço das atividades da Casa nos últimos dois anos. Segundo o relatório, o Legislativo da Capital economizou R$ 52,9 milhões de seu orçamento, que foram repassados à Secretaria Municipal da Saúde para ações de combate à pandemia do Covid-19. A apresentação dos dados ficou a cargo do segundo-secretário, Professor Euler (PSD), já que o presidente Sabino Picolo (DEM) está afastado das atividades e se recupera em casa, com sintomas leves da Covid-19. Euler destacou os pilares da administração, como a gestão descentralizada, o estabelecimento de planejamento estratégico e metas, a valorização dos colaboradores, a modernização da instituição, a valorização do patrimônio, a boa gestão dos recursos e a eficiência legislativa.
Estatuto
“A nossa Executiva foi participativa e atuante”, destacou. Ele citou como exemplo sua atuação na modernização do plenário, quando esteve em contato com as empresas participantes e realizou reuniões com a empresa vencedora, “para que tivéssemos o melhor resultado com o menor custo possível; isso foi inclusive uma das premissas desta administração, fazer mais, com menos e melhor”. Na área de recursos humanos, a atual gestão destacou uma série de iniciativas, como a criação de um Estatuto próprio aos servidores do Poder Legislativo, a realização de concurso público, após 12 anos, a reativação da Escola do Legislativo e a reestruturação da área de saúde ocupacional.
