SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O candidato ao Senado por Goiás e policial rodoviário federal, Fabrício Rosa (PSOL), foi chamado pela corregedoria da instituição para prestar esclarecimentos, nesta sexta-feira (24), sobre denúncia que o acusa de agir com imoralidade e falta de lealdade. Ele declara ser gay e defende a legalização da maconha.

Na comunicação encaminhada à ouvidoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Fabrício é acusado de criticar ações da PRF no combate ao tráfico de drogas.

Os principais pontos da campanha eleitoral de Fabrício são a segurança pública e o fim da guerra à drogas, por meio da descriminalização da maconha. Além disso, em Goiás, ele também é conhecido por atuar na defesa dos direitos humanos e das minorias, como os da população LGBT.

Fabrício afirma que a denúncia é uma tentativa de atrapalhar a sua campanha. "Abriram processo contra mim porque defendo a legalização (da maconha) enquanto política pública, mas há contorno de homofobia também", diz. "É um atentado contra a liberdade de expressão."

A Corregedoria da PRF em Goiás informa que a investigação preliminar contra Fabrício serve para ouvi-lo acerca da denúncia. Após o depoimento dele, o caso será encaminhado para análise de possíveis infrações disciplinares, mas não há prazo definido para isso.