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Os candidatos às eleições deste ano no Paraná já gastaram um total de R$ 321.261,00 na campanha com impulsionamento de conteúdo eleitoral na internet, segundo dados declarados à Justiça Eleitoral entre os dias 16 e 30 de agosto. Em todo o País, o valor gasto nessa modalidade de campanha foi de R$ 2.039.108,19. 

No Paraná, a governadora e candidata à reeleição, Cida Borghetti (PP), foi a responsável por quase metade da despesa com esse tipo de propaganda. Ela declarou já ter gasto R$ 150 mil para impulsionar suas publicações nas redes sociais. Seu marido, o deputado federal e candidato à reeleição, Ricardo Barros (PP), é o segundo da lista, e declarou outros R$ 40 mil. 

O candidato do PSD ao governo, deputado estadual Ratinho Júnior, apontou gasto de apenas R$ 10 mil com a campanha nesse meio. O ex-governador e candidato ao Senado, Beto Richa (PSDB), investiu R$ 9,4 mil nessa modalidade de campanha virtual. 

Esta é a primeira eleição em que é permitido efetuar o impulsionamento de conteúdo na internet para fins eleitorais, desde que identificado de forma clara e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações, candidatos e seus representantes. A norma proíbe, porém, a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet.

Na disputa para a Presidência da República, o montante declarado com ações nas redes sociais foi de R$ 50.000,00. Os candidatos aos governos dos estados declararam gastos que somam R$ 650.240,00. Entre os que disputam vagas para o Senado, os valores alcançaram R$ 330.600,00. Os candidatos que concorrem a vagas na Câmara Federal informaram a destinação de R$ 597.977,70 para campanhas de impulsionamento na internet, e os candidatos às assembleias legislativas gastaram R$ 398.390,48. Entre os que disputam vagas na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o gasto foi de R$ 4.900,00. Já direções estaduais/distritais de partidos informaram gastos de R$ 7.000,00.

Além do impulsionamento de conteúdo e controle de gastos, as alterações na propaganda eleitoral na internet preveem a proibição do uso de perfis falsos e robôs, responsabilização pela remoção de conteúdo e direito de resposta pelo mesmo meio utilizado para divulgar o conteúdo ofensivo.

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