Divulgação/SMCS

A Prefeitura de Curitiba investiu mais de R$ 5 milhões na sinalização vertical de trânsito nos últimos 20 meses. São placas de “Pare”, de conversão, de permissão ou proibição de estacionamento, de curva acentuada, de limite de velocidade estipulado para a rua, de preferencial, de área escolar e todas as demais que auxiliam no trajeto do motorista.

Além da produção de novas placas para reforçar a sinalização existente, grande parte desse valor se refere à recuperação de material vandalizado ou depredado. Cada placa nova custa, em média, R$ 500, entre a compra de material, o trabalho de montagem e o serviço de implantação.

“Todos os meses, nossas equipes recolhem das ruas cerca de 250 placas deterioradas, muitas das quais chegam num estado impossível de recuperar”, aponta a superintendente de Trânsito, Rosangela Battistella.

Mesmo assim, o grupo de 50 funcionários da fábrica de placas da Setran desenvolve um trabalho que, mensalmente, consegue revitalizar ao menos 150 dessas placas. “São placas pichadas, riscadas, amassadas e algumas, até, com marca de tiro de arma de fogo”, diz Rosangela.

Respeito à sinalização de trânsito

As placas de trânsito de regulamentação e de advertência são definidas e padronizadas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e pelos manuais de sinalização do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), para garantir melhor fluidez e segurança viária.

“É fundamental que o condutor fique atento e respeite a sinalização existente, porque toda placa tem um motivo e é implantada após análise dos nossos técnicos, cruzando dados diversos para cada situação específica”, salienta Battistella.

É o caso dos limites de velocidade indicados nas ruas. “Precisamos mudar a cultura de respeitar o limite de velocidade apenas ao passar por um aparelho de fiscalização eletrônica. Ao ultrapassar a velocidade estabelecida, o motorista aumenta os riscos de acidentes graves”, aponta ela. 

O excesso de velocidade e o desrespeito à sinalização foram as principais causas de acidentes com morte na cidade em 2017, assim como a mistura de álcool e direção, segundo aponta relatório do Projeto Vida no Trânsito, coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde e pela Setran.