Arquivo Bem Paraná

Em 2018, as pessoas de 65 anos ou mais de idade representavam 10,5% da população nacional. Em 13 unidades da federação os idosos nesse grupo correspondiam a 10% ou mais da população: Rio de Janeiro (13,1%), Rio Grande do Sul (12,9%), São Paulo (11,3%), Minas Gerais (11,2%), Paraíba (11,1%), Paraná (10,9%), Ceará (10,7%), Piauí (10,6%), Rio Grande do Norte (10,5%), Santa Catarina (10,4%), Tocantins (10,2%), Bahia (10,1%) e Alagoas (10,0%).

Essas informações fazem parte do módulo Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2018, que traz dados sobre domicílios (cobertura e material das paredes, se próprio ou alugado, bens duráveis existentes, presença de banheiro, ligação com rede geral de abastecimento de água, esgoto e energia elétrica e destinação do lixo) para 2016 e 2018, e seus moradores (distribuição geográfica da população, sexo e idade e cor ou raça), de 2012 a 2018. O material de apoio da divulgação está à direita desta página.

O perfil etário da população, as pessoas com menos de 30 anos de idade passaram de 47,6% em 2012 para 42,9% em 2018. A população masculina apresentou perfil mais jovem do que a feminina. Os homens de até 24 anos passaram de 20,0% em 2012 para 18,2% em 2018; já as mulheres nesse grupo passaram de 19,5% em 2012 para 17,5% em 2018. Os homens de 60 anos ou mais subiram de 5,7% para 6,8% e as mulheres foram de 7,2% para 8,6%.

Pretos e pardos
Na divisão da população por cor ou raça, a Bahia tem o maior contingente de pessoas declaradas pretas (22,9%), que ultrapassamas brancas (18,1%). O estado com o segundo maior percentual de pessoas pretas é o Rio de Janeiro (13,4%). Na divisão da população por cor ou raça, a Bahia tem o maior contingente de pessoas declaradas pretas (22,9%), que ultrapassam as brancas (18,1%). O estado com o segundo maior percentual de pessoas pretas é o Rio de Janeiro (13,4%).As únicas unidades da federação em que o contingente de pessoas brancas é maior do que o conjunto de pessoas pretas e pardas do que são Santa Catarina (79,9%), Rio Grande do Sul (78,6%), Paraná (65,5%) e São Paulo (59,1%).

Domicílios sem acesso a rede geral de esgoto

Em 2018, estima-se que 66,3% do total de domicílios do país tinham acesso a rede geral ou fossa ligada à rede para escoamento de esgotos. No Sudeste 88,6% dos domicílios tinham ligação à rede geral ou fossas ligadas à rede geral de esgotos. Os menores percentuais estavam no Norte (21,8%) e Nordeste (44,6%). No país, 72,4 milhões de pessoas residiam em domicílios sem acesso à rede geral coletora de esgotos.

De 2017 para 2018, o percentual de domicílios com acesso à rede ou de fossa ligada à rede da Região Centro-Oeste aumentou de 52,5% para 55,6%, principalmente devido à expansão das redes de esgoto em Mato Grosso (de 29,8% para 34,9%) e Mato Grosso do Sul (de 41,4% para 48,2%).

Percentual de domicílios particulares permanentes com rede geral ou fossa ligada a rede geral, por Grandes Regiões, 2016/2018

20,1 milhões de pessoas não têm acesso à coleta de lixo
No Brasil, em 2018, 83,0% dos domicílios tinham acesso a coleta direta de lixo e 8,1% faziam coleta via caçamba de serviço de limpeza, enquanto 8,9% queimavam ou lixo na propriedade ou lhe davam outro destino, como depositar em valões, por exemplo. Isso representa um contingente de 20,1 milhões de pessoas sem acesso a algum tipo de coleta de lixo. Entre as Grandes Regiões, o Nordeste tinha o maior contingente de moradores nessas condições, com 10,5 milhões, seguido pelo Norte, com 3,8 milhões. Mais de um quarto dos domicílios queimavam lixo na propriedade no Maranhão (27,5%) e Piauí (26,5%).