Arquivo Bem Paraná

Em julho de 2018, a Cesta Básica de Curitiba calculada pelo Dieese apresentou variação de -5,12%, sendo a sexta maior queda entre as dezenove capitais que tiveram redução de preços, passando de R$ 412,44 para R$ 391,32. A frente ficaram Cuiabá (-8,67%), São Luís (-6,14%), Brasília (-5,49%), Belém (-5,38%) e Rio de Janeiro (-5,32%) .

Deste modo, a capital paranaense teve o sexto maior valor entre as capitais pesquisadas. Em 12 meses (comparação de julho de 2018 com julho de 2017), a variação foi de -1,92% e no ano de 2018 (janeiro a julho) acumula alta de 4,37%.

O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (1 casal e 2 crianças), foi de R$ 1.173,96 (hum mil cento e setenta e três reais e noventa e seis centavos) sendo necessário 1,23 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e sua família com alimentação no mês de julho de 2018. A cesta básica teve um custo mensal de R$ 391,32, tendo um custo diário de R$ 13,04.

Em julho de 2018, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 90 horas e 14 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais, tempo inferior às 95 horas e 07 minutos exigidas em junho de 2018. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação passou de 46,99% em junho de 2018 para 44,59% em julho de 2018.

No acumulado do ano, a cesta básica de Curitiba apresenta uma variação de 4,37%, sendo o quarto maior aumento entre as 20 capitais pesquisadas. Na comparação anual (mesmo mês do ano anterior), a cesta básica de Curitiba teve queda de -1,92%, sendo a sexta menor redução, sendo que todas as capitais apresentaram queda nos preços.

Brasil

Em julho, o valor do conjunto de alimentos essenciais diminuiu em 19 capitais, segundo os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As reduções mais expressivas foram registradas em Cuiabá (-8,67%), São Luís (-6,14%), Brasília (-5,49%), Belém (-5,38%), Rio de Janeiro (-5,32%) e Curitiba (-5,12%). A alta foi verificada em Goiânia (0,16%).

A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 437,42), seguida pela de Porto Alegre (R$ 435,02) e Rio de Janeiro (R$ 421,89)1. Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 321,62), São Luís (R$ 336,67) e Natal (R$ 341,09).

Em 12 meses, entre julho de 2017 e 2018, os preços médios da cesta caíram em todas as cidades, com destaque para as taxas de Salvador (-9,98%), São Luís (-8,41%) e Belém (-7,09%). Nos primeiros sete meses de 2018, a única capital que apresentou taxa acumulada negativa foi a de Florianópolis (-0,80%); as demais mostraram aumento acumulado, com variações entre 0,46%, em Belo Horizonte, e 5,51%, em Vitória.