Esta semana, durante as reuniões da Prefeitura com diversos setores da sociedade, um alerta de empresários e médicos foi de que não adiantaria somente Maringá ter decretos duros se as cidades da macrorregião não tivessem medidas de contenção ao Coronavírus. “A comunidade tem razão. Maringá não pode pagar a conta de outros municípios”, reage Ulisses Maia.
O prefeito pediu que as forças de segurança organizem barreiras nas principais entradas de Maringá. Há fortes indícios de que cidades como Sarandi, Cianorte, São Carlos do Ivaí e Mandaguari não estejam cobrando o respeito ao decreto do Governo.
Ulisses Maia lembra que a sociedade aderiu ao “Pacto pela Vida”, uma campanha que une a todos em campanha de conscientização das consequências da Covid-19 e destaca o trabalho intenso do pessoal da saúde e também das forças de segurança, que têm se desdobrado para diminuir os reflexos da doença entre os maringaenses.
“Essas pessoas que estão se sacrificando merecem respeito da nossa parte e das cidades vizinhas. Sei que os profissionais da saúde atendem a todos de forma igual, com o mesmo carinho e dedicação. Mas, os prefeitos da região têm que fazer a sua parte. Não podemos nos sacrificar mais”, enfatizou Ulisses Maia.
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A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (28) 3.675 novos casos confirmados e 34 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 642.425 casos confirmados e 11.581 mortos em decorrência da doença. A taxa de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pelo SUS no Estado está em 96%, a maior desde o início da pandemia. Nesta categoria, restam apenas 52 leitos livres de UTI e 492 de enfermaria. Em hospitais privados e públicos, são 3.587 pacientes internados no Estado, entre UTI e enfermaria.