Divulgação/Sismuc

O prefeito Rafael Greca, ao lado da secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak, anunciou na tarde desta quarta-feira (24/10) que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pinheirinho será reformada e permanecerá prestando atendimento de urgência e emergência.

“O verdadeiro líder vai atrás do seu povo. A UPA Pinheirinho fecha por um mês para limpeza, pintura, revisão das instalações, requalificar mobiliário e depois volta a ser UPA”, declarou o prefeito. A unidade será fechada em 4 de novembro para o início das obras de melhorias e a previsão de reabertura é 1º de dezembro.

A reforma foi uma alternativa ao plano inicial divulgado pela Prefeitura na última sexta-feira (19/10) para o local, que era de readequá-lo para abrigar uma unidade especializada em emergências psiquiátricas. Porém, o prefeito levou em conta os pedidos da população da região e de vereadores da Comissão de Saúde, Bem-Estar Social e Esporte da Câmara Municipal de Curitiba para não alterar o tipo de serviço prestado atualmente na UPA.

“Sou o Rafael que abre UPAs e jamais o que fecha serviços”, declarou. “Vamos continuar precisando de um espaço para receber pacientes da Saúde Mental e dependentes químicos e de álcool em situação de surto. Confio que todos que trabalharam para que a UPA Pinheirinho não fechasse nos sugiram novas soluções”, destacou Greca.

O prefeito disse já ter um projeto no papel para a criação de um local específico retomar o projeto da unidade de emergências psiquiátricas, visto que é uma demanda imediata do município. “Com o fechamento do Hospital Psiquiátrico Helio Rotenberg pode acontecer de não termos leitos em Curitiba e haver uma situação de desumanidade”, alertou.

A secretária municipal da Saúde, Marcia Huçulak lembrou que 60% dos usuários da UPA Pinheirinho são moradores de outras regiões da cidade ou da Região Metropolitana de Curitiba. A redução no volume de atendimentos da unidade nos últimos meses após a abertura de outras duas UPAS – a do Tatuquara e da CIC – também haviam sido norteadores da escolha do local para o projeto inédito da unidade especializada em emergências psiquiátricas.

A unidade especializada está, agora, sem sede definida e sem prazo para sair do papel. “A Prefeitura hoje não tem terrenos públicos e comprar um novo local é muito demorado e oneroso. Vamos pensar em alternativas, como a locação de um imóvel ou procurar alguma outra área da Prefeitura que possa ser cedida para isso”, avaliou Marcia.