SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A CBL (Câmara Brasileira do Livro), que organiza todo ano o Prêmio Jabuti, anunciou na manhã desta quinta-feira (16) os detalhes de como funcionará o principal troféu literário do país neste ano -o que inclui um grupo de mudanças em relação à edição passada.

A principal delas é volta da separação de livros infantis e juvenis em categorias diferentes. Em 2018, a junção de ambos sob um mesmo chapéu havia disparado uma polêmica que culminou na renúncia de Luiz Armando Bagolin, então curador da premiação.

Os livros de documentário e reportagem estão agrupados agora em uma só categoria, junto com biografias.

Já as traduções, foram deslocadas para o que o Jabuti chama de “eixo livro”, no qual estão categorias técnicas como capa e projeto gráfico -isso significa que traduções não podem mais concorrer a livro do ano, premiado com R$ 100 mil. Coletâneas com textos não inéditos só poderão concorrer nas categorias técnicas.

As inscrições do prêmio, que homenageará a escritora Conceição Evaristo, estão abertas e vão até 28/6, pelo site premiojabuti.com.br. O curador do troféu é o editor Pedro Almeida. 

Curador do 61º Jabuti, Pedro Almeida, ao centro, posa com o restante do conselho da premiação Divulgação Curador do 61º Jabuti, Pedro Almeida, ao centro, posa com o restante do conselho da premiação