Valquir Aureliano

Com projeções meteorológicas que indicam o prolongamento da estiagem severa até o próximo inverno, a Sanepar continua seguindo o Protocolo de Gestão de Crise. Uma das bases dessa projeção é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), que confirma as previsões de outros organismos e aponta nos próximos meses para um cenário com chuvas abaixo da média como reflexo dos efeitos do La Niña.

O registro hídrico de fevereiro já dá sinais do agravamento da crise. As chuvas que ocorreram na Região Metropolitana de Curitiba nos primeiros 15 dias de fevereiro estão abaixo da média histórica. Nos últimos 12 anos, a média para fevereiro foi de 145,8 milímetros, segundo dados do Simepar. Nesta primeira quinzena as chuvas somaram apenas 27,4 milímetros. Para recuperar a média, os últimos 10 dias restantes deveriam ter um volume de chuvas de 18,4 milímetros, índice pouco provável no atual cenário. Com isso, o rodízio no abastecimento de água na RMC não tem data para acabar.