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A inflação dos produtos têxteis e de confecção fechou os 12 meses encerrados em julho com alta de 8,18% e 5,07%, conforme apontam dados de IPP (Índice Preço ao Produtor) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O desempenho foi menor do que registrado pela indústria de transformação, que encerrou o período com preços inflacionados em 14,31%.

Para a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), o setor evitou repassar integralmente os aumentos para os varejistas, postura refletida nos números divulgados pelo IBGE, para diminuir as perdas ocasionadas com o enfraquecimento da economia e a concorrência com os importados cujo volume aumentou fortemente no primeiro semestre.

No acumulado do ano, nota-se que os produtores têxteis e de confecções vêm mantendo suas margens de lucro mais apertadas, evitando repassar na íntegra os aumentos de matérias-primas, como algodão e petróleo, além de energia, perdas com greve de caminhoneiros e aumento da tabela de frete. De janeiro a julho, têxtil e confecção acumulam alta de 6,42% e 8,03%, respectivamente. Já a indústria de transformação como um todo acumula 9,84% de IPP neste ano.