Interessados em apadrinhar crianças ou adolescentes que vivem em entidades de acolhimento já podem participar do projeto “Padrinho Torcedor”, iniciativa lançada no sábado, pelo Clube Atlético Paranaense e que conta com o apoio das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude de Curitiba e de Araucária, na região metropolitana.
O objetivo do apadrinhamento, que é voltado a meninos e meninas que já têm idade em que a adoção é mais difícil, é minimizar os efeitos negativos decorrentes de uma institucionalização de longo prazo, como a falta de cuidado individualizado, a autoestima prejudicada e a dificuldade de interação social. Existem diferentes modalidades de apadrinhamento, como o afetivo, em que se visita o afilhado regularmente, proporcionando uma relação de família e de troca de afeto, e o provedor, em que é dado suporte material ou financeiro, como o custeio de cursos profissionalizantes.
Entre os requisitos para se tornar padrinho estão a disponibilidade para participar ativamente da vida do afilhado, possuir mais de 18 anos e ter ao menos 16 anos de diferença com a criança ou adolescente que deseja apadrinhar, além de participar de reuniões com a equipe responsável pelo programa. Mais informações podem ser obtidas no site do projeto.
Os programas de apadrinhamento estão previstos, desde 2017, no Estatuto da Criança e do Adolescente que define a modalidade como a possibilidade de proporcionar às crianças e aos adolescentes vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária.