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Esses produtos são frágeis e, mesmo tomando todas as precauções, há risco de sofrer com acidentes como curto-circuito e até incêndios. A recomendação da PROTESTE é para evitar as lâmpadas ornamentais e recorrer a outras formas de decoração na época de Natal. Uma solução é usar outros produtos, como fitas ou bolas natalinas, para decorar a casa para garantir que ninguém levará choque e nem ocorrerá curto- circuito, o que poderia até resultar em incêndio.

Quem não abre mão do pisca-pisca estará correndo risco de qualquer forma, mas pode tomar algumas precauções adquirindo produtos que possuam fusíveis. Também não se deve deixar as lâmpadas ligadas muito tempo, principalmente quando for dormir ou sair de casa. Mantenha-as longe de materiais facilmente inflamáveis, como cortinas, caixas de papelão ou papel. E não as instale em áreas externas, onde fiquem suscetíveis à chuva, porque assim aumentam as chances de curto-circuito e incêndio.

As crianças devem ficar longe das decorações de Natal com eletricidade, pois podem tomar choques. Os pais não devem permitir que as crianças manuseiem as lâmpadas. Há risco de choque e até de que engulam peças, no caso dos pequenos menores de quatro anos.

Também é fundamental que os pais prestem atenção na certificação de segurança. Isso porque lâmpadas de má qualidade podem até chegar a derreter. Outra questão são os fios, que nunca devem ficar pendurados em locais em que as crianças tenham acesso. A segurança da família deve estar em primeiro lugar.

Os principais problemas encontrados no teste realizado, ano passado, pela PROTESTE foram:

• Falta de proteção nas tomadas, o que pode ocasionar choques;

• Isolamento precário, que também pode provocar choques;

• Fios que podem se romper facilmente;

• Pouca resistência a picos de luz, comuns no país no final do ano.