SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A presidenciável Marina Silva (Rede) disse nesta terça-feira (18) que a sinalização de que PT e PSDB podem dialogar durante o próximo governo é o indicativo de um acordo para deter a Operação Lava Jato.

“Com certeza o assunto deve ser que quem ganhar, sendo um deles, vão combater a ferro e fogo a Lava Jato. É isso que eles querem conversar e é isso que eles têm conversado por debaixo do pano”, afirmou ela.

A presidenciável fazia alusão à fala do candidato do PT, Fernando Haddad, de que defenderá, caso eleito, uma conversa permanente com o PSDB. Segundo ele, a intenção será “fortalecer a democracia”.

“PT e PSDB nunca conversaram para discutir os problemas da saúde, da segurança pública, da situação de sofrimento que a população está vivendo. Por que agora conversar?”, criticou Marina.

A candidata repetiu o discurso que usa para se diferenciar das duas siglas: “Aqueles que criaram o problema não têm a menor condição de resolvê-lo”.

Marina fez agenda de campanha no Centro de Parto Humanizado Casa Angela (zona sul de São Paulo), ao lado do vice, o ex-deputado e médico Eduardo Jorge.

Ela usou o evento para divulgar seu plano de governo, que incentiva o atendimento de saúde humanizado e estimula o parto natural.

A candidata ouviu pacientes e funcionários do local, que tem seis leitos e atende de graça via SUS.

Ela deu entrevista a jornalistas e aproveitou o espaço para fazer uma transmissão ao vivo para redes sociais, falando de sua campanha e propostas.