Os últimos meses mudaram o mercado de trabalho. As organizações necessitam responder à nova dinâmica e olhar além das metas financeiras para considerar as necessidades de todos os seus colaboradores. Romper silos e superar desafios do trabalho remoto são objetivos em prol de aproximar os profissionais. O principal objetivo está em garantir que as pessoas se sintam conectadas ao propósito e à visão da empresa e desenhar os novos caminhos para prosperar em 2022.

Nos últimos dois anos o mercado de trabalho sofreu uma mudança forçada, extrema e reativa. A crise trouxe obstáculos, contudo, a mudança contribuiu para a inovação e reinvenção de metodologias dentro das organizações. O Fórum Econômico Mundial divulgou relatório que prevê o fechamento de 85 milhões de empregos no mundo, incluindo no Brasil, em empresas de grande e médio porte em 15 setores e 26 economias. O relatório também apontou que a automação e a inteligência artificial serão responsáveis pela criação de 97 milhões de novos empregos até 2025. Organizações cada vez mais apostam e aprimoram suas habilidades em tecnologia.

A Inteligência Artificial substitui o trabalho humano, porém a automação leva os profissionais a se especializarem em funções que requerem habilidades como a criatividade, a imaginação e as inteligências emocionais. De acordo com Neiva Gonçalves, Presidente da Success People — empresa de assessoria em transição de carreira situada em São Paulo, que atende no território nacional e internacional — as necessidades do mercado estão relacionadas aos estímulos individuais: “Empresas que impulsionam pessoas, impulsionam projetos. As adaptações a este novo modelo de negócio propõem mudanças favoráveis aos profissionais e às organizações. O home office evidencia a vida pessoal, neste formato a escolha pelo profissional do que fazer, os motivos e objetivos pessoais e profissionais são questionados, o que possibilita a médio prazo promover parcerias mais assertivas”, comenta Neiva.

O trabalho híbrido já se tornou a realidade de muitas empresas. Conciliar o trabalho remoto aos escritórios centralizados é uma das principais mudanças da pandemia: “O desafio está na comunicação. É preciso adotar medidas estratégicas. Incorporar uma plataforma e engajamento entre os colaboradores tem sido uma alternativa eficiente. A transparência e o acesso à informação também auxiliam”.

Segundo um levantamento feito pelo Linkedln (rede social de empregos e networking), no primeiro semestre de 2021, a pandemia alavancou a transição de carreira e a procura por vagas e demonstrou os cargos mais promissores e as tendências para 2022. Tecnologia e saúde demonstraram destaque no estudo, devido à notória demanda imposta pela crise do novo Coronavírus, outras áreas são: vendas e desenvolvimento de negócios, e-commerce, farmácia e pesquisa, conteúdo e marketing digital, finanças, análise de dados e setores criativos. O relatório Protegendo o Futuro do Trabalho, do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos) demonstrou que 53% dos brasileiros querem mudar de profissão após a pandemia. A principal motivação é a busca pelo equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional segundo o estudo, seguido de melhoria salarial, função mais significativa, diminuição de horas trabalhadas e mais prazer no trabalho.

“O momento é favorável para a transição de carreira segura. Com planejamento estratégico e análise de mercado os resultados são excelentes. As empresas também se interessam em promover ações de desenvolvimento para seus funcionários, é possível conquistar uma transição dentro da própria organização. Basta ter conhecimento técnico e entender o que realmente busca na transição”, completa Neiva.

Website: http://www.successpeople.com.br