Principais favoritos para vencer as provas masculina e feminina da 95.ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, que acontecerá nesta terça-feira, os atletas africanos já estão em São Paulo. Neste domingo, seis deles participaram de uma entrevista coletiva em um hotel na capital paulista e demonstraram estar bem animados e preparados.

Os quenianos Brigid Kosgei, recordista mundial da maratona; Edwin Rotich, bicampeão da São Silvestre (2012 e 2013); Pauline Kamulu, bronze no Mundial de meia maratona em 2019; Sheila Chelangat, vencedora de quatro provas de 10k na temporada; e Titus Ekiru, campeão da Maratona de Milão (2019); além do etíope naturalizado pelo Bahrein, Dawit Admassu, bicampeão da São Silvestre (2014 e 2017), falaram sobre a expectativa para a corrida.

Uma das estrelas do evento, qualificada como atleta Platinum pela World Athletics (novo nome da IAAF, a federação que comanda o atletismo mundial), Brigid Kosgei fará a sua estreia na São Silvestre. “Será minha primeira vez aqui e estou bastante feliz com isso. A umidade está elevada, mas espero fazer uma boa prova, sem me preocupar com um lugar no pódio”, destacou a atleta.

Dawit Admassu, por sua vez, repetiu a simpatia de sempre e disse estar feliz por mais uma participação no Brasil. “Estou pronto e espero que isso seja o suficiente para ter um bom desempenho. Tenho um carinho por esta corrida, que sempre me recebeu bem. Tive um bom ano e quero terminar da melhor forma”, declarou o atleta, qualificado como Prata.

Outro bicampeão em São Paulo, Edwin Rotich vai pela mesma linha. “Conheço bem esta prova e sei de suas dificuldades, que aumentam com a alta umidade. Essa experiência é muito importante e poderá me ajudar no dia 31. Estou animado e darei o máximo para terminar bem”, disse o queniano, da categoria Bronze.

A programação no dia 31 começará às 7h25 com a largada da categoria Cadeirantes. Em seguida, às 7h40, será a vez da elite feminina, ficando para as 8h05 a elite masculina, Pelotão C, Cadeirantes com Guia e Pelotão Geral.