O presidente do Parnahyba, Batista Filho, criticou duramente a arbitragem do empate com o Coritiba, ocorrido na quarta-feira (dia 7), em Teresina, no Piauí. Para o dirigente, o clube foi ‘roubado’ dentro de campo. O time de Parnaíba, litoral do Piauí, vencia a partida até os 52 minutos do segundo tempo, quando levou o empate do Coxa.

Mão pequena não. Foram as duas mãos que tiraram a classificação do Parnahyba. Estragaram o ano inteiro do clube, afirmou Batista Filho, ao Globoesporte.com, ainda no gramado, após a partida de quarta-feira. Quem paga o prejuízo? Ninguém. Ele [juiz] vai sair tranquilo, escoltado pela polícia, vai para casa, e o Parnahyba comprometido por um irresponsável que veio nos roubar dentro da nossa casa, declarou.

O dirigente reclama dos acréscimos de sete minutos concedidos pelo árbitro e da expulsão do meia Marcos Gasolina. Torcedores e jogadores do clube também reclamaram que o centroavante Alecsandro, do Coritiba, estava impedido no lance aos 51 do 2º tempo. Essa jogada provocou o escanteio que originou o gol de empate. Pelos acréscimos dele, já tinha acabado. Infelizmente a gente vê esse tipo de coisa em pleno século XXI. A expulsão do Gasolina, pra mim, foi totalmente injusta Se fosse do outro lado, ele nem teria dado, declarou Batista Filho. Dentro do nosso estado, os caras vêm achando que são grandes, o árbitro vem achando que não temos representatividade, completou.

A torcida ficou revoltada e tentou agredir o árbitro, segundo relato da súmula. Informo que, ao final da partida quando a equipe de arbitragem se direcionava ao vestiário, foram lançados objetos como: três latas de cerveja, uma garrafa de água mineral e dois chinelos em direção à equipe de arbitragem, por torcedores que se encontravam no espaço destinados à torcida do Parnahyba. Informo ainda que os objetos não atingiram ninguém da arbitragem, escreveu o juiz no documento oficial da partida.