Luis Pedruco

O sábado (20 de maio) está sendo marcado por protestos contra o presidente Jair Bolsonaro pelo país. Os atos, liderados por centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de esquerda, já foram realizados durante a manhã em capitais como Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e Recife. Em Curitiba, a manifestação está marcada para acontecer a partir das 16 horas, na Praça Santos Andrade, na região central da capital paranaense.

Chamados de “Povo na Rua, Fora Bolsonaro!”, os protestos começaram a ser convocados há mais de uma semana. Na descrição do evento na capital paranaense, no Facebook, os organizadores da manifestação afirmam que “enquanto a família Bolsonaro e os generais estiverem no poder não há possibilidade de acabarmos com o sofrimento do povo, acabar a pandemia e o crescimento da fome” e que “é possível derrubarmos Bolsonaro do poder”, mas que para isso seria necessário “ocupar as ruas de nosso país”.

Nas redes sociais, pouco mais de 500 pessoas haviam confirmado presença na manifestação da capital paranaense até perto de 14h30. Além disso, cerca de 600 pessoas também declararam estar interessadar em participar do protesto.

As manifestações pelo país, no entanto, foram alvo de críticas por acontecerem presencialmente. Em Curitiba, por exemplo, entrou em vigor neste sábado a bandeira vermelha para enfrentamento da pandemia, com a imposição de mais restrições para se tentar conter o agravamento da crise sanitária.

A expectativa dos organizadores dos protestos é que cerca de 200 cidades recebam atos contra Bolsonaro ao longo do dia, incluindo as 27 capitais.