O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta quarta-feira, 24, que a liberação do saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não irá afetar os recursos do fundo destinados para financiamentos do setor de construção civil e de programas como o Minha Casa Minha Vida. Isso porque o dinheiro liberado para os saques tem origem na correção da má alocação dos recursos do fundo.

De acordo com ele, serão liberados R$ 21,2 bilhões para as pessoas que possuem até R$ 1 mil na conta do FGTS, R$ 10,6 bilhões para quem tem até R$ 5 mil, R$ 3,6 bilhões para as contas com até R$ 10 mil, R$ 4 bilhões para quem tem até R$ 50 mil, e R$ 500 milhões para quem tem mais de mais de R$ 50 mil na conta do fundo.

O secretário afirmou ainda que a liberação de até R$ 500 por conta ativa ou inativa irá beneficiar cerca de 87,7% dos cotistas do fundo. Ele defendeu ainda que o limite de saque é melhor para as pessoas mais pobres do que a liberação de 35% do montante do fundo, regra que havia sido cogitada inicialmente pela equipe econômica.

“Muita gente reclamou que não implementamos a regra dos 35%, mas os trabalhadores mais pobres estão melhor na regra atual do saque do FGTS. … Quando se faz nisso, a eficiência da economia aumenta e esse é o ganho de curto prazo”, disse.