Fernando Frazão/Agência Brasil – Fiscalização no Sambódromo

A Justiça liberou o Sambódromo para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro deu pareceu favorável nesta sexta-feira (1º) para a liberação do Sambódromo, após vistoria exigida pela Justiça atendendo a um laudo do Ministério Público do estado. Os bombeiros atestaram a segurança do local com o respaldo do termo de responsabilidade, assinado pelos presidentes da Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), Marcelo Alves, e da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira.

A liberação do local só ocorreu poucas horas antes do início dos desfiles do Grupo A. “Trabalhamos muito, focados na resolução das pendências do Ministério Público. Conseguimos entregar a tempo, respeitando as exigências”, disse presidente da Riotur, Marcelo Alves.

Em seguida, Marcelo Alves acrescentou que: “Felizmente tudo foi entregue, juntamente com um termo [de responsabilidade] assinado por mim, representando a Riotur, e pelo Jorge da Liesa. O carnaval não corre o menor risco”.

Rei Momo

Sob chuva, o carnaval do Rio está oficialmente aberto pela cerimônia de entrega da chave da cidade ao Rei Momo. O ato, que simboliza o início das festividades. O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, não compareceu. Ele foi representado pelo presidente da Riotur, Marcelo Alves, que entregou a chave ao Rei Momo, Wilson Neto.

O presidente da Riotur justificou a ausência do prefeito dizendo que ele estava trabalhando, no Centro de Operações Rio, espécie de quartel-general de onde se pode monitorar toda a cidade.

A família de José Geraldo de Jesus, o Candonga, responsável pela guarda da chave da cidade, demonstrou frustração com a ausência do prefeito.

“A gente se sente meio desprestigiado, porque durante anos a tradição foi mantida e nós sempre fizemos um evento muito bonito, no Palácio da Cidade, e esses últimos anos têm sido meio conturbados”, afirmou Eduarda Geórgia, neta de Candonga.