São Paulo acaba de ganhar um Mercado 100% orgânico. Localizado na Vila Madalena, o local vende somente produtos livres de agrotóxicos. Na Casa Orgânica é possível obter desde alimentos frescos até materiais de limpeza, reunindo em um só lugar diferentes opções orgânicas.

Outro diferencial é que tudo poderá ser comprado direto do produtor, tendo assim mais garantia de um preço justo e do conhecimento da cadeia produtiva do que se está adquirindo. É realmente o mundo dos sonhos de uma sociedade mais consciente. O espaço está aberto desde março, mas foi inaugurado no último sábado (8), e possui wi-fi, área onde é possível estacionar a bicicleta e deixar o cachorro. Também há espaço para crianças e co-working. A Casa Orgânica funciona da rua Fidalga, 346, de segunda a sexta das 11h às 19h e sábados das 9h às 15h.

Leaf Republic/Divulgação

O resultado é um recipiente que pode ser descartado na terra sem culpa

Licenciamento ambiental e propostas de alteração legislativa
A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) promove nesta quarta-feira (12), a partir das 8h30, a palestra Licenciamento Ambiental: principais propostas de alteração legislativa. O evento, em parceria com o escritório de advocacia De Paola & Panasolo e a Roadimex Ambiental, é gratuito e tem como objetivo apresentar as modificações referentes ao licenciamento ambiental. Durante o evento as principais propostas de modificação na legislação, em especial o projeto de Lei 3.729/04, serão avaliadas e discutidas pela Consultora Legislativa do Senado Federal na área de Meio Ambiente e advogada, Karin Kässmayer. O evento é gratuito. Mais informações e inscrições: [email protected] ou (41) 3323-5958.

Alemães desenvolvem prato biodegradável com folhas de árvore
Por mais que o uso de descartáveis deva ser evitado ao máximo, não tem jeito. A praticidade faz com que ele esteja sempre presente. Mas, e se pudéssemos descartar um utensílio com a mesma facilidade dos plásticos sem contaminar o meio ambiente? Foi para trazer uma solução deste tipo que um grupo de profissionais alemães criaram o prato biodegradável. O material é produzido com folhas de árvores e totalmente livre de componentes tóxicos. São duas camadas de folhas com um papelão no meio que são prensados e costuradas com fibras de folhas de palmeiras.

Formado por uma equipe de sete jovens, a startup Leaf Republic é quem dá vida ao projeto. Eles conseguiram bancar a ideia por meio de financiamento colaborativo. Na fabricação não são usados aditivos sintéticos, coloração ou cola. Após o descarte, o material se decompõe na natureza em 28 dias. O resultado é um recipiente que pode ser jogado na terra sem culpa.

Arara-azul-de-lear é devolvida ao Brasil
Uma arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), apreendida na Argentina, retornou ao Brasil na última semana(05/04), após acordo de repatriação que envolveu o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), embaixadas e ministérios do Meio Ambiente dos dois países. O animal foi apreendido no bairro de Flores, em Buenos Aires, em 2007.

O diretor do Departamento de Conservação e Manejo de Espécies do MMA, Ugo Vercillo, explica que o governo da Argentina entrou em contato com o Brasil para repatriá-lo. No entanto, foi necessário aguardar o julgamento do crime ambiental tramitar na justiça da Argentina para que a devolução pudesse ser concluída. Nesse período, a arara foi custodiada pela justiça no Zoológico de Buenos Aires.

Brasil e Argentina são signatários da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Flora e da Fauna Selvagens Ameaçadas de Extinção (Cites), que tem como objetivo controlar o comércio de fauna e flora silvestres. Para realizar o deslocamento internacional, o Ibama emitiu uma licença Cites.

O retorno do animal ao país pode representar a recuperação da população da espécie em seu habitat.

IAP apreende 4 mil quilos de pinhão verde na Ceasa
Fiscais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) apreenderam quatro mil quilos de pinhão verde que estavam sendo comercializados na Ceasa de Curitiba. Os comerciantes flagrados com as sementes fora do padrão foram notificados a comparecerem no IAP para apresentação de documentos e para dar continuidade aos atos administrativos cabíveis de acordo com a legislação. Já as sementes apreendidas estão armazenadas nas dependências do órgão ambiental e serão avaliadas para melhor destinação. A colheita e comercialização da semente verde é proibida em qualquer época do ano, conforme portaria nº 046/2015 do próprio Instituto. Nesse estado, as pinhas podem conter fungos e são prejudiciais à saúde, assim como os pinhões que não estão maduros o suficiente para o consumo. A portaria visa permitir o amadurecimento do pinhão e a reprodução de araucárias e da fauna, que também se alimenta da semente.