O boletim epidemiológico dessa semana confirmou um novo caso de febre amarela no Paraná. Trata-se de um homem de 65 anos, morador de Curitiba, que adquiriu a doença em Morretes, região em que já havia um caso constatado da doença. Os municípios com casos confirmados são Paranaguá, Antonina, Morretes, Adrianópolis, Campina Grande do Sul, Curitiba, Piraquara e São José dos Pinhais.

A recomendação da Secretaria da Saúde do Paraná continua sendo a de que todas as pessoas tomem a vacina, para prevenir a febre amarela, pois o vírus está circulando no Estado. Até o momento são 15 casos confirmados e 77 ocorrências em investigação, 236 já foram descartadas.

As epizootias continuam sendo 5 confirmadas em Antonina, Morretes, Paranaguá, São José do Pinhais e Castro. Outras 32 ocorrências estão em investigação.

O secretário de estado da Saúde, Beto Preto, reforça que a vacinação é o meio mais eficaz de prevenir a doença. “A orientação principal é incentivar a prevenção por meio da vacinação. Conversar com famílias, amigos e colegas de trabalho para lembrar da importância da vacinação”.

Todas as pessoas devem se vacinar, mas o alerta principal é para aquelas que residem em áreas de matas e rios, ou que fazem atividades como trilhas, pesca e acampamentos rurais.

Quem for visitar esses locais, deve procurar a unidade de saúde mais próxima com no mínimo 10 dias de antecedência da viagem. Esse é o tempo necessário para garantir a devida imunização contra a doença. Nesta semana os municípios de Inácio Martins, Pinhão e Ivaiporã fizeram uma intensificação para aplicar a vacina em trabalhadores da zona rural.

A superintendente de Vigilância em Saúde Acácia Nasr ressalta que “é necessária apenas uma dose da vacina para garantir a imunidade por toda a vida. A vacinação está disponível em todas as cidades do Estado nas unidades de saúde”.

A vacina é indicada para crianças a partir dos 9 meses e adultos até os 59 anos. Para gestantes, mulheres que amamentam, crianças até 9 meses de idade, adultos maiores de 60 anos, pessoas com alergia grave a ovo ou imunodeprimidos, a recomendação é que só sejam vacinados com a avaliação de um profissional de saúde.