Nicole Leite/Divulgação – Paranu00e1 u00e9 o u00fanico produtor do soro contra a aranha-marrom

Com a volta das temperaturas mais baixas em parte do Paraná, as roupas e outros objetos guardados no armário podem servir de esconderijo para aranhas, especialmente as aranhas-marrons. No Estado, o aracnídeo é encontrado com maior frequência em Curitiba e Região Metropolitana, regiões de Irati, Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco e Jacarezinho. Só no ano passado, foram 4.133 casos de acidentes com o animal no Paraná. 
As teias produzidas pela aranha-marrom são irregulares, com aparência de algodão esfiapado. Sua dieta é baseada em pequenos animais como o tatuzinho e principalmente insetos, como formigas, pulgas, traças e preferencialmente cupins. As aranhas-marrons possuem hábitos noturnos, quando saem à caça de seu alimento. Nesse momento podem se esconder em roupas, toalhas, roupas de cama e calçados. Por esse motivo, é preciso sempre prestar muita atenção antes de calçar os sapatos e vestir roupas.
No ato da picada, na maioria das vezes não há dor. Mas cerca de 12 horas depois ocorre um inchaço na região afetada e febre. As alterações locais mais comuns são: dor em queimação, vermelhidão, mancha roxa, inchaço, bolhas, coceira e endurecimento da pele. Outras manifestações podem ocorrer dias após o acidente, como necrose, dor de cabeça, mal-estar geral, náusea e dores pelo corpo. Caso ocorra algum acidente com o aracnídeo, a vítima deve procurar o quanto antes a Unidade de Saúde mais próxima. Se possível, levar a aranha causadora do acidente para auxiliar na rapidez do diagnóstico.