Dois dias depois de o Getafe definir por sua saída imediata, o atacante Deyverson se despediu oficialmente do clube espanhol nesta quarta-feira. E foi pelas redes sociais que o brasileiro, que estava emprestado pelo Palmeiras somente até a próxima terça, se despediu da torcida.

Deyverson desejou boa sorte à equipe, que está nas primeiras colocações do Campeonato Espanhol e encara a Inter de Milão pelas oitavas de final da Liga Europa, e confirmou que procura “novos desafios”.

“Hoje (quarta-feira) eu me despeço desse clube que me recebeu de portas abertas, com muito carinho por parte de todos os meus companheiros, dirigentes e torcedores. Uma segunda casa, num país que tanto admiro. Foram poucos meses, mas muito aprendizado, e gostinho de ter balançando as redes por vocês”, escxreveu o atacante em seu Instagram.

“De longe seguirei torcendo, pois desejo que consigam ir longe na La Liga (Campeonato Espanhol), e acredito que é possível vencer a Liga Europa, o grupo e a torcida merecem esse título! Fica o meu até logo, obrigado Getafe. Agora estou à espera de novos desafios. Porque nunca foi sorte, sempre foi Deus”, finalizou.

A diretoria do Getafe alegou dificuldades decorrentes da crise financeira causada pela pandemia do novo coronavírus, que paralisou as competições por cerca de três meses, e colocou um fim às negociações para a renovação. Segundo o Palmeiras, a situação de Deyverson poderá ser definida ainda ao longo desta semana.

Pelo acordo de empréstimo firmado com o Palmeiras, o Getafe só teria a obrigação de ficar com Deyverson em definitivo caso ele marcasse nove gols e disputasse mais de 50% de jogos, metas que foram prejudicadas pela paralisação do futebol – fez apenas um, pela Liga Europa, em sete partidas. Neste caso, o clube espanhol precisaria comprar em definitivo os 70% dos direitos econômicos que pertencem ao time brasileiro pelo valor de 6 milhões de euros (cerca de R$ 35 milhões).

Deyverson tem contrato até junho de 2022 com o Palmeiras. Em 2017, com aporte da Crefisa, o Palmeiras pagou ao Levante, também da Espanha, 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 19 milhões na época).