A derrota por 1 a 0 para o Fortaleza, no clássico do último domingo, doeu, mas já passou. Restam seis rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro e o Ceará ainda corre grande risco de rebaixamento, tanto que tem tratado todo jogo com muita cautela, independentemente do adversário. No duelo deste domingo, contra a vice-lanterna Chapecoense, muito perto de ter a queda confirmada, não será diferente. Os dois se enfrentam a partir das 18 horas, na Arena Condá.

“Acho um jogo muito difícil, como sempre foi em Chapecó, independente da situação deles. Tem um belíssimo treinador, que é o Marquinhos. Vejo uma mobilização, são vários o interesses dentro de um jogo, tem o lado profissional, a dignidade. Alertamos desde o início da semana para se prepararem para enfrentar um jogo duro e difícil. Somente ao término do jogo vamos saber se eles não têm mais chance. Sabemos do nosso objetivo, que é conquistar no mínimo um ponto”, avaliou o técnico Adilson Batista.

O treinador avalia positivamente a possibilidade de um empate porque dificilmente o Ceará, dono de 36 pontos, terminará a rodada dentro da zona de rebaixamento caso some apenas um. O ideal para tentar tomar distância da degola e diminuir os riscos, no entanto, é uma vitória.

Adilson optou por fazer mistério quanto à escalação para o duelo deste domingo, mas é bastante provável que ele faça mudanças e abandone a formação com três zagueiros utilizada no clássico. O volante Pedro Ken e o atacante Bergson estão novamente à disposição após suspensão e retornam ao time titular. O zagueiro Tiago Alves também deve entrar. Para isso, Valdo, Eduardo Brock e Felippe Cardoso devem ir para o banco.