Com 47 votos favoráveis e 32 contrários, o Senado aprovou ontem a indicação do ex-advogado-geral da União, André Mendonça, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Mendonça é a segunda indicação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a Corte. Bolsonaro afirmou que indicaria um ministro “terrivelmente evangélico” para o STF como forma de agradar esse eleitorado.
Ele substitui Marco Aurélio de Mello, que se aposentou em julho. Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Mendonça foi sabatinado durante oito horas ontem, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O colegiado aprovou a indicação por 18 votos a 9. No plenário, Mendonça obteve somente 6 votos a mais que o necessário (maioria absoluta de 41).
Representantes de igrejas evangélicas se mobilizaram a fim de pressionar pela aprovação.