Henry Milleo

Em greve desta a última quarta-feira, 26 de junho, servidores estaduais fazem um ato unificado nesta segunda-feira, 1º de julho. A concentração foi na Praça Santos Andrades, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de onde eles seguiram pelo centro de Curitiba até a Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, onde estão os prédio do Palácio Iguaçu e da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).  

Por conta dos manifestantes, que devem ficar até o final do dia no local, o trânsito está bloqueado na Avenida Cândido de Abreu, ao lado da Praça Nossa Senhora de Salete, por causa de um protesto de servidores estaduais. A estação-tubo Centro Cívico/Palácio Iguaçu foi desativada, temporariamente. 

Com a desativação temporária da estação-tubo Centro Cívico/Palácio Iguaçu, as linhas de ônibus Inter 2, Boqueirão/Centro Cívico, Fazendinha e Barreirinha/Guadalupe fazem desvios pelas ruas Campos Sales e Lysimaco Ferreira da Costa e utilizam a parada na estação-tubo Prefeitura, sentido Centro. 

Desde o começo desta manhã, caravanas do interior, com professores, funcionários de escolas e servidores se concentraram na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). 

Segundo os grevistas, a paralisação completa 7 dias e atinge a quase 90% das escolas públicas estaduais. “Hoje é um dia importante. Nós estamos há quatro anos com os salários congelados e pedimos ao menos a reposição da inflação do último ano”, afirma Hermes Leão presidente da APP-Sindicato.

Por volta das 11h os manifestantes farão uma marcha até o Palácio Iguaçu, passando pela Avenida Marechal Deodoro, Marechal Floriano Peixoto e depois segue pela Avenida Cândido de Abreu até o Centro Cívico, onde servidores permanecem até à tarde durante a sessão da ALEP.

O objetivo do ato, segundo os organizadores, é pedir o apoio de deputados estaduais para que o governo negocie com os servidores. “Desde março estamos nos reunindo com o governo e não tivemos respostas, apesar das promessas do governador durante a campanha e após ser eleito. Diálogo se faz com respostas e não tivemos, por isso iniciamos a greve” afirmou Marlei Fernandes da coordenação do FES.