Reprodução Instagram

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Cerca de 1.500 cães, entre eles das raças shih tzu, maltês e spitz, foram resgatados de um canil em Piedade (SP), na quarta-feira (13).

No local, usado para a reprodução e comercialização, havia um espaço para a incineração dos animais que morriam e, possivelmente, dos que nasciam com problemas físicos, afirma a Polícia Ambiental.

Segundo a Secretaria da Segurança, o canil funcionava irregularmente, tinha instalações inadequadas, falta de higiene e de organização.

Em nota, a Prefeitura de Piedade informou que o local “não tem alvará de funcionamento, não recolhe impostos para o município e não tem inscrição municipal”.

LUISA MELL

Os animais resgatados em situação de maus-tratos foram acolhidos por Luisa Mell.

Em rede social, a defensora da causa animal afirma que, com o abrigo de seu instituto lotado, precisou alugar dois lugares para acomodá-los. E pediu ajuda para mantê-los.

“Nunca imaginei resgatar 1.500 animais de uma vez! Provavelmente, é o maior resgate que já foi feito”, diz.

PETZ

A Petz era um dos clientes do canil. Após a operação da Polícia Ambiental, o presidente da marca afirmou em rede social estar indignado com as “cenas horríveis”, disse que o processo de fiscalização da empresa nunca havia identificado problemas com o criador, pediu desculpas e assumiu um compromisso: parar de vender filhotes, se após análise com outros criadores, não poder garantir que o caso se repita.

“Nós vamos revisitar todos os nossos processos com os demais criadores. Se nós não tivermos condições de assegurar que isso não ocorra mais, nós tomaremos a decisão de não vendermos mais filhotes nas nossas lojas”, afirma Sergio Zimerman

A fala foi criticada por seguidores. Muitos pedem que a rede pare imediatamente de comercializar animais. Outros sugerem que as lojas incentivem a adoção.