LEONARDO VOLPATO

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um público circulante de 2.000 pessoas, segundo a GCM (Guarda Civil Metropolitana), compareceu à Praça do Campo Limpo para aproveitar os shows de Diogo Nogueira e, posteriormente, de Os Prettos com participações da sambista Beth Carvalho e do grupo Samba da Vela.

O primeiro show, de Nogueira, marcado para começar pontualmente às 14h, começou pouco tempo depois, às 14h08, com a música “Alguém me Avisou”. Em seguida, o que se viu foi um show marcado por clássicos como “Sonho Meu”, “Sorriso Negro”, “Clareou”, “Samba pras Moças” (Incandeia), “Deixa a Vida me Levar”, dentre outros.

Animado, o público sabia de cor todas as músicas do sambista, que se mostrou bastante simpático. Dois especialistas em linguagem de libras participaram da apresentação, que durou 1h20.

Mais tarde, às 18h08, começou o show de Os Prettos, o de encerramento da Virada 2018. No repertório, sambas autorais e clássicos de diversas épocas.

Mas o ponto alto do show ainda estava por vir. E chegou depois de uma hora, às 19h05, quando Beth Carvalho subiu ao palco. Muito aplaudida, ela já colocou a galera para cantar com “O Show Tem que Continuar”.

“São Paulo que eu amo. Eu estou muito feliz de ser homenageada. Eu faço 52 anos de carreira, gente. É mole?”, divertiu-se Beth, ovacionada. Em seguida, levou ao delírio os fãs com “Andança” (Por Onde for Quero ser seu Par). O momento gerou o coro mais bonito e alto da Virada no palco Praça Campo Limpo.

A artista ainda se emocionou no momento em que cantava “As Rosas Não Falam”, de Cartola (1908-1980), e foi abraçada pelo carinho do público. Hits e clássicos permearam sua apresentação animada, encerrada com a artista se levantando de sua cadeira para saldar seus fãs.

Bem policiada, a praça não havia registrado incidentes na última parte da Virada e tudo correu com tranquilidade até o final das apresentações.