Uma ou muitas mules u2013 Tenha mules. Eram cafona um dia

O verão 2018 é das muitas modas. Usa-se muita coisa e eu ando bem permissiva. Um dia shorts, noutro, saia rodada e um noutro algo que mostre meu corpo. É a hora da não padronização na roupa, já que muitos se comportam igual na vida e eu me nego a ser assim. Me choca! Um aplicativo na internet abre uma ferramenta nova, todo mundo cai igual um rato de laboratório (morro de dó deles). Cobaia para brincar com algo que não é brinquedo. É entrar dentro do que você é. E todos me parecem manipuláveis. A massa é burra. A unanimidade também. Frase velha. Ai, ai… 
Viramos os séculos e os humanos continuam queimando bruxas e apontando culpados para a podridão do sistema, como se não fossemos todos responsáveis por essa zona toda que o mundo se encontra. Uma rachadura enorme e sabe por quê? Não temos tempo para refletir, para o ócio criativo. Estamos centrados em aparecer perfeitos para postar o próximo look rico, chique e lacrador. Hahaha! Para tudo! Eu também posto, não sempre, sometimes. Mordi o próprio rabo. Tô nem aí. Em frente…
Hoje é dia de falar das saias, das mules e dos clássicos. Sinto uma onda boa. É confortável continuarmos usando o que gostamos, com a opção de renovar porque as marcas continuam fazendo. Não tem muita gente criando algo realmente novo e eu sei que me repito, mas a moda é assim, repetitiva, nosso uso dela é que pode ser algo novo, se agregarmos ideias que nos façam criar um movimento interessante em torno dela. É por isso que quem mistura moda com arte sempre parece criar algo novo. Na verdade, nem é, mas busca uma emoção – se bem que os puristas, radicais, dizem que o artista verdadeiro não se entrega ao comércio de sua obra. Já compliquei tudo. Vou parar de dissociar as palavras das fotos que posto hoje e te deixo com imagens que dão um acorde do que é moda agora. Bisous. Fui!