Quando lançado lá em 2007, Transformers foi um marco no cinema. Sua chegada nas telonas simbolizou o quão avançados estavam os efeitos especiais. E nada melhor do que veículos virando robôs para protagonizar isto. Passaram-se 10 anos e cá estamos no quinto filme da franquia, para provar que o jogo virou. O que antes era visto com bons olhos, hoje em dia já se mostra total desperdiçado. E é assim que Transformers – O Último Cavaleiro chegou aos cinemas nesta quinta (20). 

Muita coisa já aconteceu nestes cinco filmes, entre boas e ruins o que fica marcado é a bagunça que tudo virou. Aqui em O Último Cavaleiro vemos o personagem de Mark Wahlberg novamente envolvido na briga entre robôs e humanos. Com Optimus Prime desaparecido, uma nova ameaça surge no momento em que o planeta Cybertron pretende utilizar a Terra para voltar a vida. Sim, bem confuso e ainda acharam espaço pra envolver mitologia espacial e misticismo no meio de tudo.

O primeiro longa marcou geração com os protagonistas Shia Labeouf e Megan Fox, juntos da explosiva direção de Michael Bay. Primeiro contato com todos e não tinha como não amar. Uma bela introdução foi feita, nos deixando a par de todo o conflito em torno do planeta Cybertron. O mesmo se sucedeu em A Vingança dos Derrotados, mantendo as belíssimas cenas de ação e um roteiro bem ligado ao antecessor. Deveriam ter parado por aí.

Com a chegada de O Lado Escuro da Lua tudo começou a mudar, pra pior e ladeira a baixo. Enquanto não tinha mais trama pra expandir, o estúdio se mostrava cada vez mais disposto a sugar o máximo de dinheiro possível com Transformers. E digamos que conseguiu. Com cinco longas e gastando quase um bilhão, arrecadaram mais de quatro bilhões de dólares em bilheteria.

Transformers sempre foi sucesso comercial, mas isto não justifica o fracasso que vem se tornando como película. Até o momento, O Último Cavaleiro não arrecadou metade do que os antecessores, uma prova de que algo precisa mudar.

O Último Cavaleiro não tem o mínimo de noção em seu roteiro e direção, falhando absurdamente em ambos. Enquanto futilidades foram colocadas em cena, Optimus e Megatron se restringem a pouquíssimos momentos. Já Bay está cada vez mais convicto de que filme de ação é feito de explosões e câmera lenta. São duas horas e meia de trama mal escrita/desenvolvida e de ação mal feita.

É complicado entender como que Transformers acabou virando isso: um filme cansativo e enrolado, sem ação de qualidade e nem história. O Último Cavaleiro bem que podia ser o último em todos os sentidos. Era mais que necessário um tempo para a franquia respirar.


Rosa de Saron no Teatro Positivo

A banda de rock cristão, Rosa de Saron, chega a capital neste sábado (22), para única apresentação no palco do Teatro Positivo. O show faz parte da turnê Acústico e Ao Vivo 2/3. O grupo consegue ser ainda um dos poucos artistas a entrarem anualmente na lista de CDs mais vendidos no país. Os ingressos para o show estão à venda a partir de R$50.


Minha Mãe é Uma Peça está esgotado

Mais de 13 mil pessoas irão assistir Minha Mãe é Uma Peça, no Teatro Guaíra nos dias 11, 12 e 13 de agosto. A peça que é interpretada por Paulo Gustavo já segue há 10 anos em cartaz. Após o sucesso do longa-metragem, se tornando uma das maiores bilheterias do cinema nacional, o humorista retorna em turnê nacional, estreando na capital paranaense. Os ingressos que estavam à venda a partir de R$45, já estão esgotados. O evento tem o apoio cultural do Curitiba Cult.


Show

Crossroads celebra o Dia do Rock
Julho é sinônimo de comemorar o Dia Mundial do Rock e as duas décadas de história do Crossroads. Este ano a festa que celebra o ritmo mais democrático do planeta está marcada para este sábado, dia 22 de julho, na Live, a partir das 22h. Serão dois palcos, 15 atrações, parcerias inéditas e mais de 10 horas de muita música e diversão para celebrar os 20 anos do bar.Os ingressos estão à venda a partir de R$50.